As cortes claras, sobre a luz do dia e após a noite mais escutra do ano fizeram com que a luz e o brilho banhassem a todos os seres!
Vieram dar o dom do espiríto aqueles que purificados em união com os Deuses, Sidhe e fluxo se permitiram ficar tão claros e puros como a luz da lua, como a luz do sol!
Com o brilho do entardescer que cobre o rosto com o alaranjado da tarde, o brilho da manha, fomos energizados e revitalizados com a força divina da terra solar.
Porêm nem todos permitiram-se cobrir com a luz da magnitude.
E em contos de coruja de toca de árvore, não sendo possível dizer se entre as tribos dos druidas tal conto se aplica, soube-se que as almas que não tinham o poder da luz inseriram-se nas trevas.
Não as da noite, não as da morte do cliclo, mas as trevas do espirito, se esquecendo do carinho ao próximo e dos contos antigos de contribuição e crecimento com o outro, perderam a noção da união na tribo.
E mais uma vez se jogou a luz das cortes claras, a luz da lua e da noite branca, sobre os filhos de Lugh, Dagda, Brigit, Morrigan e tantos outros Deuses da terra de Eire.
Tal como um ciclo entre o dia e a noite o fluxo foi se dando. E quem pôde sicronizar-se a ele o fez em nome da terra, a terra branca, a terra dos bosques verdes, por baixo da luz do sol das costes claras, por baixo da neve branca das cortes escuras.
Proteção foi o que lhes foi conferido, além de sabedoria que é o bem mais precioso daqueles que caminham por este e pelos outros mundos.
E se fez a paz no coração, com a luz que purifica acalenta e protege, e infelizmente soube-se que não haveria mais porque triunfar a ira por sobre as almas de luz negra.
Mas pensar nas escolhas que cada um de nós fizemos e as consequências destas que a nós mesmos atribuiremos.
Cada um é responsável pelos seus atos! Não deveriam ser necessárias mudanças de ciclos para percebemos isso, mas as vezes elas são necessárias para nos lembrar que a nós é dado o que plantamos!
A nós é reservado aquilo que projetamos, aquilo que cultivamos. E não há porque temer o perigo, em nome dos Deuses, sidhe ou em nome da terra que pisamos, não há motivos para tal ação.
Pois com amor preservamos a vida e o bem estar dos nossos e com amor seremos preservados nos braços dos Deuses que nos protegem a frente com o escudo da força, pelos lados com a lança da justiça e a nossa volta com a armadura do comprometimento!
Ton Owl